‘Tenho vontade de privatizar a Petrobras’, diz Bolsonaro.

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Presidente disse conversar com sua equipe sobre o assunto; ‘porque, quando aumenta a gasolina, a culpa é minha’, disse;

O presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que tem conversado com integrantes de seu governo para verificar a viabilidade de privatizar a Petrobras. “Tenho vontade de privatizar a Petrobras. Estou conversando com a equipe. Porque, quando aumenta a gasolina, a culpa é minha. Quando aumenta o gás, a culpa é minha”, disse.

A declaração foi feita durante uma live nas redes sociais, na manhã desta quinta-feira (14). O presidente disse que o governo federal mantém os valores dos impostos federais inalterados desde janeiro de 2019, mas que os governadores têm aumentado o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) durante a pandemia

“Você sabe quanto é o ICMS no seu estado? É um percentual fixo. E toda vez que varia o preço do combustível, apesar de o percentual ser fixo, ele equivale a mais dinheiro para o governador. Ele não incide em cima do preço na refinaria ou no preço da usina. Ele incide em tudo, inclusive há bitributação em cima disso. O ICMS incide em cima do imposto federal, em cima da margem de lucro do dono do posto de combustível, em cima das distribuidoras.”

Bolsonaro agradeceu ao presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), pela aprovação do projeto que vai possibilitar a redução no preço dos combustíveis. Ele disse que houve modificação no projeto enviado pelo Planalto, mas que a aprovação da proposta vai permitir baixar os valores ao consumidor.

“Ontem a Câmara aprovou um projeto, eu mandei um projeto para lá, modificaram, não é o que eu queria, mas aprovou, mas vai ajudar, uma vez passando no Senado, a previsão é baixar em média 7% nos preços dos combustíveis. É a previsão. Mas dá para baixar muito mais.”

“Você sabe quanto é o ICMS no seu estado? É um percentual fixo. E toda vez que varia o preço do combustível, apesar de o percentual ser fixo, ele equivale a mais dinheiro para o governador. Ele não incide em cima do preço na refinaria ou no preço da usina. Ele incide em tudo, inclusive há bitributação em cima disso. O ICMS incide em cima do imposto federal, em cima da margem de lucro do dono do posto de combustível, em cima das distribuidoras.”

Bolsonaro agradeceu ao presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), pela aprovação do projeto que vai possibilitar a redução no preço dos combustíveis. Ele disse que houve modificação no projeto enviado pelo Planalto, mas que a aprovação da proposta vai permitir baixar os valores ao consumidor.

“Ontem a Câmara aprovou um projeto, eu mandei um projeto para lá, modificaram, não é o que eu queria, mas aprovou, mas vai ajudar, uma vez passando no Senado, a previsão é baixar em média 7% nos preços dos combustíveis. É a previsão. Mas dá para baixar muito mais.”

Durante a live, Bolsonaro afirmou que não é negacionista nem “terraplanista”. Ele defendeu a ideia de que a decisão de tomar a vacina contra Covid seja individual, disse que respeita quem deseja se imunizar, mas que há produtos que não têm eficácia comprovada. “A vacina ainda é uma interrogação”, declarou.

“A Coronavac está comprovada cientificamente? E essas pessoas que contraíram a doença? Por que eu tenho mais anticorpos que pessoas vacinadas? Por que essa obsessão? Será que o lobby da vacina está presente aqui?”, questionou.

Para o presidente, quando chegou ao mercado a vacina foi oferecida a um preço acima do real valor. “Depois de aprovada, com 50,38% a nota, a vacina [Coronavac] foi vendida a US$ 10 [a dose]. Agora a empresa chinesa ofereceu a US$ 5. Estamos investigando o porquê desse preço. Caiu ou era superfaturado pelo Butantan”, afirmou.

Bolsonaro disse que existe uma “parte do mal” da indústria farmacêutica que se faz presente no Brasil para lucrar em cima das necessidades da população. “A AstraZeneca está lançando comprimidos para quem está contaminado. Com toda a certeza, essa caixa vai chegar aqui por mais de R$ 300, R$ 500, R$ 1 mil”.

O “passaporte da vacina”, exigido para cultos e missas com público superior a 300 fiéis, também foi alvo de críticas de Bolsonaro. O presidente declarou que a medida é ineficaz porque as pessoas que ficam impedidas de frequentar os templos religiosos acabam se expondo ao utilizar outros espaços públicos, como o transporte público e as arenas esportivas.

“Quando os irmãos vão para a igreja, quando vão para casa, no trem, no ônibus, tem esse cuidado também? Estamos vendo os estádios do Brasil superlotados. Ou seja, desde o começo eu falava que tinha que enfrentar o vírus. Não adianta correr. Mais cedo ou mais tarde, você vai acabar pegando. Tem que enfrentar”, afirmou.

R7.COM