Para riopardenses, chegada da Suzano transforma vidas, impulsiona negócios e gera qualidade de vida

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Na mesa do servidor público Rodrigo Carlos, na Sala do Empreendedor, em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, mais do que cadastros de novos empreendedores, os documentos em cima da mesa, representam sonhos e novas oportunidades de gente que enxergou, com a chegada do Projeto Cerrado da Suzano, uma nova chance e mudança de vida por meio do trabalho.

Em maio de 2021, a Suzano S.A, anunciou a construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo no município, com investimentos de mais de R$ 19 bilhões. Para se ter ideia da grandiosidade do empreendimento, no pico da obra serão gerados 10 mil empregos diretos. A unidade tem previsão de entrar em operação em 2024.

Servidor Rodrigo Carlos na sala do empreendedor (FOTO: Rodrigo dos Santos)

“Nosso movimento aumentou 300% na sala do empreendedor. Muitos foram impulsionados pela Suzano, para buscar uma alternativa. Gente que estava desempregada, gente que perdeu o emprego na época da pandemia, que descobriu que tem um talento e tem a possibilidade de oferecer um produto ou serviço para as pessoas que estão vindo ou para as do próprio município”, explicou Rodrigo.

Cesar Benitez,40 anos, casado, pai de uma menina, trabalhou por 12 anos como empregado, mas sempre teve o sonho ter o seu próprio negócio. Resolveu dar vida ao seu sonho, saiu de um prédio alugado, para economizar, montou uma Auto Elétrica em sua casa e formalizou o negócio. Com o movimento gerado pela Suzano, disputar clientes é coisa do passado.

“Para mim a chegada da fábrica trouxe muitas melhorias, principalmente pelo desenvolvimento da cidade. Outras empresas vieram, o número de carros aumentou e pra gente melhorou bastante. A gente brigava por clientes antes, agora, tem cliente para todo mundo. Eu já fui funcionário na mesma área durante 12 anos e eu sempre sonhava abrir meu negócio. Com a vinda dessa empresa, foi um sonho realizado”, conta Cesar.

Cesar Benitez está feliz com o movimento e quer melhorar seu negócio. (FOTO: Rodrigo dos Santos)

O empreendedor conta que conhece muita gente que estava desempregada, mas que conseguiu uma oportunidade com a nova realidade de Ribas do Rio Pardo. Agora, ele quer melhorar o negócio e já pensa na possibilidade de contratar um funcionário.

Outra história de encher os olhos é da empresa Dona Eli Marmitaria no bairro Boa Vista. Mesmo distante da região central da cidade, preferida para o comércio, o negócio de família que começou com dois clientes, com o boom econômico gerado pela gigante da celulose, hoje é vitrine e atende empresas e quer crescer.

“Em maio de 2020, por causa da pandemia, eu fiquei desempregada, a gente passando dificuldades, meu filho estava em quadro de depressão, porque todo mundo estava desempregado dentro de casa e só meu esposo estava continuava trabalhando, mas nem recebia. Ai meu esposo falou, o porque eu sendo uma cozinheira a gente não tentava vender marmita. Nem dinheiro a gente tinha. Eu servia duas marmitinhas para dois caminhoneiros. E com a vinda da fábrica, o negócio transformou e melhorou. Hoje eu atendo duas firmas e muitas vendas aqui na cidade, aqui no quiosque”, explica.

Paulo Bello e Dona Eli na marmitaria em Ribas, exemplo de empreendedorismo. (FOTO: Rodrigo dos Santos)

O negócio mudou a vida da empreendedora Elizangela Pereira Borges, 41 anos e da família dela. Ao lado do marido Paulo Sergio Bello e dos filhos, que abraçaram o empreendimento, Dona Eli conseguiu investir, construir uma estrutura no bairro onde mora para vender salgados também e, adquiriu veículos para marmitaria, fruto de trabalho duro. Hoje ela gera empregos também, e acredita que com todo esse movimento, vai melhorar mais ainda.

Além de impulsionar negócios, como o que você acabou de ler, o Projeto Cerrado da Suzano em Ribas do Rio Pardo, também possibilitou que, muitos que estavam trabalhando longe da família, voltassem para casa. Esse é o caso do motorista profissional de veículos de transporte de carga, Carlos Augusto Alves 57 anos, casado, pai de um casal e avô de uma netinha que,

“Eu trabalhava em Três Lagoas há dois anos transportando madeira. Eu trabalhava fora. Vim para cá porque surgiram essas oportunidades de emprego e eu pude ficar mais perto da minha família”, contou o profissional.

Em 2020, a vendedora riopardense Lucimara Costa Vilhalba, 43 anos, deu vida ao sonho de abrir uma lavanderia em Ribas do Rio Pardo. Com as máquinas pequenas domésticas que tinha em casa, iniciou o empreendimento em sua própria casa com ajuda de uma sobrinha. Ela tinha oito clientes. Nasceu a Lavanderia Rio Pardo.

Lucimara toda orgulhosa com a nova sede da Lavanderia Rio Pardo. (FOTO: Rodrigo dos Santos)

“Foi muito positivo o impacto da vinda da Suzano para Ribas, porque eu tinha oito clientes. Hoje essa realidade mudou e conquistamos muito mais. Eu comecei com três tanquinhos, duas máquinas, essas que fazem tudo. Era bem doméstico, bem improvisado na minha casa. Tive que quebrar paredes quando comprei uma máquina industrial e uma secadora. Com a vinda da fábrica, aumentou o fluxo e, eu tive que tirar de lá e trazer para Avenida, para um lugar mais amplo”, conta feliz Lucimara.

Agora a Lavanderia Rio Pardo cresceu, está um local com 400 metros, na avenida principal da cidade e já conta com colaboradoras. “A vinda da Suzano transformou e muito nosso negócio. Sair de oito clientes para o que temos agora, foi possível por isso. Nossos clientes vão indicando, vai aumentando. Já temos três funcionárias registradas. Não tinha nenhuma. É o sonho se tornando realidade”, relata Vilhalba.

Lucimara agora quer buscar mais qualificação e também construir a sede própria da lavanderia no Polo Empresarial Center Ribas e, através de uma ação da prefeitura municipal, já conquistou um lote no local com a assinatura do termo de cessão.

Colaboradora da Lavanderia Rio Pardo, Luciana Alves dos Santos, estava desempregada. Ela e dois filhos moram em uma casa alugada. A trabalhadora comemora a chegada de mais oportunidades de trabalho em Ribas do Rio Pardo.

“A vida melhorou bastante. Tem muito emprego agora. Antes não tinha ninguém para trabalhar, era desempregada. Agora está bom, muitas oportunidades. A gente tem mais dignidade quando tem a oportunidade de trabalhar”, ressaltou.

Luciana estava desempregada e agora está construindo uma vida melhor junto com os filhos. (FOTO: Rodrigo dos Santos)

 

Quando a nova unidade da Suzano entrar em operação, vai gerar cerca de três mil empregos diretos e indiretos, movimentando ainda mais a cadeia econômica. Quem quer ser alcançado por toda essa nova realidade de desenvolvimento do município, precisa estar preparado, assim como estão fazendo centenas de pessoas estudando gratuitamente, que estão passando por cursos de qualificação. Mas esse, é assunto para outra oportunidade.

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