Em viagem nos EUA, Paulo Guedes se reúne com investidores.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes está em viagem nos Estados Unidos desde domingo (27), onde se reúne até quinta-feira (3) com investidores.  De acordo com a agenda divulgada na segunda-feira (28) pela pasta, Guedes se reuniu com investidores JP Morgan e da XP Investimentos ontem, além de ter concedido uma entrevista à TV americana.

À TV norte-americana, o ministro afirmou ontem que o Brasil deverá ter uma inflação menor que a dos EUA neste ano. “Em nossa visão, a inflação vai cair da faixa dos 10% atualmente para cerca de 5%, que é nosso objetivo. Sobre a invasão na Ucrânia, Guedes disse que o Brasil condena a invasão russa e espera uma solução rápida e pacífica para o conflito. Segundo o ministro, enquanto a economia mundial já estava desacelerando quando a pandemia de Covid-19 chegou, o Brasil estava na direção oposta.

“A coisa mais importante que está acontecendo no Brasil é a transição de uma economia guiada pelo Estado para uma economia guiada pelo mercado. Temos agora R$ 828 bilhões e até o fim do ano teremos outros R$ 200 bilhões em compromissos de investimentos. São contratos assinados , não powerpoints ou planos. São contratos assinados de investidores privados”, afirmou. “Estamos muito confiantes que o Brasil está fora da sincronia da economia global”, acrescentou.

Casamento com Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse, na última sexta-feira (25), que seu “casamento” com Paulo Guedes, é “indissolúvel” e que “não existe divórcio”. A declaração ocorreu durante cerimônia de lançamento do novo modelo regulatório do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), autarquia vinculada ao Ministério da Economia.

“E, confesso, pouco sabia sobre o Inmetro. E começamos a trabalhar nesse sentido, até que, em dado momento, eu falei para o Paulo Guedes que acabou a cota do secretário. Ou resolve agora ou… Né? O meu casamento com o Paulo Guedes é indissolúvel, não existe divórcio”, disse.

Recentemente, Guedes foi questionado durante uma entrevista se aceitaria comandar o Ministério da Economia em eventual segundo mandato de Bolsonaro. “Tem muita coisa sendo feita, que eu acho que essa aliança de centro-direita deveria seguir. E eu acho que eu seria alguém que estaria disposto a continuar”, afirmou na ocasião.

R7.COM