Segundo o delegado responsável pelo caso, Reginaldo Salomão, o local foi encontrado sem nenhuma higiene e as carnes estavam expostas de maneira irregular. Ainda conforme a autoridade, o estabelecimento não possui autorização da vigilância sanitária e nem do serviço de inspeção municipal (SIM).
Local onde o charque era feito — Foto: Decon/Divulgação
“O charque era feito em um lugar irregular, no depósito com restos de materiais de construção. Ele utilizava o sistema de ventilação das câmeras frias para secar as carnes, o que é proibido por lei porque ao invés de secar ele joga uma quantidade grande de bactérias que estão no ar”, explica o delegado.
Ainda conforme os polícias, no local foram encontrados 55,7 kg de charque; 84,8 kg de frango; 421,9 kg de linguiça; 2,4 kg de tripa e 50,8 kg de carne bovina, totalizando 615,6 kg.
Além de estarem embalados irregularmente, as carnes também estavam podres e com a presença de moscas — Foto: Decon/Divulgação
“Os alimentos também eram embalados em desacordo com a legislação, sem data de validade, vencimento. Nada. Agora o dono vai responder por expor alimento impróprio para consumo e em desacordo com o consumo legal e pode pegar uma pena de 1 a 5 anos de detenção”, esclareceu o delegado.