A pesquisa aponta que 41,1% dos entrevistados avaliam o trabalho do Congresso como “ruim” ou “muito ruim”, frente a 12,9% que avaliam como “bom” ou “muito bom”. Com o STF não é muito diferente: 39,2% dos consultados avaliaram como “ruim” ou “muito ruim”; e só 18,2% como “bom” ou “muito bom”.

A confiança no presidente da República também não é a das melhores. Quando questionados sobre o tópico, 62,4% dos entrevistados indicaram ter pouca ou nenhuma confiança, 30,2% têm total ou alguma confiança.

Chama a atenção o fato de as Forças Armadas, mesmo hoje fortemente vinculadas a um governo considerado impopular, serem a instituição com maior confiança entre os brasileiros (58,2%). Apenas 29,5% dos entrevistados pelo DATATEMPO afirmaram ter pouca ou nenhuma confiança.

Depois das Forças Armadas, a confiança dos brasileiros se volta ao processo eleitoral: 48,9% dos entrevistados disseram confiar total ou parcialmente nas eleições, enquanto 39,3% tem pouca confiança e 9% disseram não confiar, nem desconfiar. Outros 2,8% dos consultados não souberam ou não responderam.

Em contraponto, os partidos políticos têm o pior nível de confiança. Questionados sobre as legendas de forma geral, apenas 14,2% declararam confiar totalmente; 9,2% disseram não confiar nem desconfiar e ainda 2,7% não souberam ou não responderam.

O terceiro lugar de maior confiança dos brasileiros fica com os meios de comunicação com 41,9%. Ainda assim, a porcentagem dos entrevistados que têm pouca confiança é alta, ficando em 39,5%. A pesquisa mostra que 16,3% não confiam, nem desconfiam, e 2,3% não souberam ou não responderam.

Metodologia

A pesquisa do instituto DATATEMPO realizou 2.025 entrevistas domiciliares entre os dias 9 e 15 de setembro, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.