Bebê de 1 ano que teve traumatismo craniano e clavículas quebradas respira sem ajuda de aparelhos, diz boletim

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O bebê, de um ano, que deu entrada na Santa Casa de Campo Grande em estado grave, com traumatismo craniano e duas clavículas quebradas na tarde de terça-feira (14), segue internado no hospital e respirando sem a ajuda de aparelhos.

De acordo com o boletim do hospital, divulgado nesta sexta-feira (17), a criança segue internada no pronto atendimento pediátrico, acordado e respirando sem ajuda de aparelho com quadro clínico estável.

A mãe e o padrasto da vítima tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, na quinta-feira (16). O casal é suspeito de abandono de incapaz. Conforme apurado pelo g1, ambos seguem presos na Delegacia Especializada à Proteção das Crianças e Adolescentes (DEPCA).

De acordo com o delegado que acompanha o caso, Roberto Morgado, a perícia técnica foi realizada na casa onde a criança mora e o exame de corpo e delito será realizado quando o bebê tiver alta médica.

Morgado explicou que o pedido de prisão em flagrante do casal foi decretado em relação à suspeita de crimes de abandono de incapaz e fraude processual. O pai da criança está com a guarda temporária do filho, após a mãe e o padrasto serem presos.

Entenda o caso

 

Caso é investigado pela Depca. — Foto: OsvaldoNóbrega/TVMorena

Caso é investigado pela Depca. — Foto: OsvaldoNóbrega/TVMorena

Um bebê, de 1 ano e 27 dias, deu entrada na Santa Casa de Campo Grande em estado grave com traumatismo craniano e duas clavículas quebradas na terça-feira (14). A mãe e o padrasto da criança deram versões contraditórias e, por isso, foram presos preventivamente.

Após darem versões contraditórias do que teria acontecido com a criança, a mãe e o padrasto do bebê foram presos.

No primeiro depoimento, a mãe do menino contou que tomava banho, quando o filho, que estava sozinho no quarto, caiu da cama. O primeiro atendimento foi em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde a criança foi levada de ambulância para a Santa Casa.

Acionada pelos médicos, a polícia esteve no hospital e, em seguida, acompanhou mãe e padrasto até a casa do casal. No local, enquanto a perícia realizava atendimento, o companheiro da mulher chamou os policiais no canto e apresentou nova versão.

“Ele falou: ‘eu tinha saído para levar minha esposa, que é manicure, para fazer unha aqui perto e a criança estava sozinha. A queda aconteceu nessa hora’”, revelou o suspeito, segundo o delegado Roberto Morgado.

 

O padrasto ainda teria dito que o suposto acidente aconteceu pela manhã, por volta das 7h. Porém, só no início da tarde, pouco depois das 13h, é que a mãe procurou o posto de saúde. Segundo o homem, o menino não havia apresentado ferimentos, após a queda, mas que percebeu piora ao longo da manhã.

G1 MS