Governo do Espírito Santo recebe Centro Cultural Carmélia.

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Foi assinado, na manhã dessa quinta-feira (14), o Contrato de Cessão de uso do Centro Cultural Carmélia para o Governo do Estado. A Portaria Nº11.794 foi publicada no dia 1º de outubro no Diário Oficial da União (DOU).  A solenidade aconteceu na sede da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), em Vitória.

Com a posse do prédio, serão iniciadas as intervenções no telhado e forro e a limpeza do local. Na sequência, serão contratados os projetos para a reforma. A secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro, destaca a importância desse momento para a sociedade capixaba. “É com muita alegria que recebemos o Carmélia. Com a cessão, teremos e a administração do local e em breve iniciaremos as intervenções previstas da reforma do telhado, forro e limpeza, trazendo para o Centro da nossa Capital atividades produtivas e de entretenimento indo ao encontro da Cidade Administrativa, no Centro de Vitória”, disse.

O Centro Cultural Carmélia integra o projeto Cidade Administrativa do Governo do Estado. Atualmente, o local já é ocupado pela TV Educativa e com as reformas previstas reunirá também a Rádio Espírito Santo, além do tradicional teatro.  “Vamos manter as referências deste espaço, um lugar de arte, cultura, de entretenimento, educação e comunicação”, pontuou Lenise Loureiro.

“A reforma do Carmélia permitirá que seja efetivada a integração das emissoras públicas, TV e da rádio Espírito Santo, permitindo aumento da produção de conteúdo, tornando mais eficiente, mais econômica e aumentando nossa entrega para a sociedade. Estando em um centro cultural, isto permitirá que no dia a dia a divulgação do setor cultural seja ampliada, já que conseguiremos aproveitar todo o conteúdo desenvolvido no teatro tanto na TV como na rádio”, explicou o diretor-presidente da   RTV/ES, Igor Pontini.

Segundo o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, o momento é muito importante e simbólico para a cultura e a comunicação pública do Estado. “O Carmélia é uma referência histórica e o Governo do Estado trabalhará de forma integrada para reformar e reativar esse espaço tão importante”, frisou Noronha.

O superintendente do Patrimônio da União no Espírito Santo (SPU/ES), Mauro Pavão Madureira, afirmou que, seguindo orientação do Governo Federal e da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, a SPU/ES fez a entrega do Centro Cultural Carmélia ao Governo do Estado. “Essa cessão de uso em condições especiais atenderá, basicamente, a políticas públicas social, ambiental e cultural, de grande importância à sociedade capixaba. Dentro do Programa de Racionalização do Governo Federal, que prevê a ocupação racional das áreas da União, a SPU/ES permitirá que essa área hoje ocupada pelo Teatro Carmélia e a TVE, receba também a Rádio Espírito Santo, reunindo, em um só espaço, vários produtos das áreas de comunicação e cultura”, informou.

Cidade Administrativa

 

A cessão do Centro Cultural Carmélia para o Governo do Estado fortalece ainda mais o projeto prioritário do Governo do Estado Cidade Administrativa. O projeto visa a reduzir a ociosidade dos espaços, movimentar a região do Centro de Vitória, fortalecendo o comércio e serviços locais como também facilitar o acesso dos cidadãos aos órgãos públicos.

Atualmente já estão instalados no Centro de Vitória o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), a Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), o Centro de Acolhimento e Atenção Integral sobre Drogas (CAAD) e a Circunscrição Regional de Trânsito de Vitória (Ciretran). Em breve, o antigo Saldanha da Gama será transformado na Casa do Turismo Capixaba, com a sede da Secretaria de Turismo (Setur). Também será instalado na região o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação (ICEPi), que terá como sede o antigo prédio Inocops.

Além da transferência de secretarias e autarquias foram feitas concessões com a sociedade civil como, por exemplo, o antigo Hotel Majestic para a Sociedade ALEF BET. “Nossa intenção vai além da união dos serviços públicos no Centro. Queremos movimentar o espaço, contribuir para a revitalização deste local, valorizando os patrimônios culturais como também fortalecendo a economia”, ressaltou Lenise Loureiro.

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