Atendendo à recomendação da Anvisa, autoridades que acompanharam Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU vão fazer quarentena. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para Covid-19
Jair Bolsonaro come pizza em calçada de Nova York
Uma parte da comitiva oficial que acompanhou o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), vai atender à recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fará quarentena, suspendendo temporariamente as agendas oficiais. A informação é de interlocutores da Casa Civil.
A comitiva esteve com o presidente na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) e chegou a Brasília na manhã desta quarta-feira (22). Em seu pronunciamento, realizado na terça-feira (21), Bolsonaro voltou a defender remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 e criticou países que exigem o “passaporte da vacina”, embora estados brasileiros também já estejam adotando restrições para aqueles que não se vacinaram contra o coronavírus.
No fim da terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para a Covid-19 pouco tempo antes de embarcar na viagem de retorno ao Brasil. Ele cumprirá a quarentena por 14 dias nos Estados Unidos. Em nota oficial, o Planalto informou que todos os demais integrantes da comitiva presidencial testaram negativo para a doença. Ainda não há confirmação de que o presidente Bolsonaro vai seguir o protocolo da Anvisa.
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A comitiva oficial da missão na ONU, em Nova York, foi composta pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, ministro do Turismo, Gilson Machado, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), primeira-dama Michelle Bolsonaro, entre outras autoridades, intérpretes e convidados especiais.
Histórico de Covid importada
Essa não é a primeira vez que uma comitiva do presidente Bolsonaro vai aos Estados Unidos e registra infecção pelo coronavírus entre seus integrantes. Em fins de março do ano passado, foram diagnosticados com o vírus 23 integrantes da comitiva que esteve com o ex-presidente Donald Trump.
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